Os dias não afogam
somos nós
a perdê-los ébrios,
irreais fins de vida
Na quela rua
noutra esquina
gente nua
sombra esquiva.
Viver
no topo do mundo.
Mundo da rua.
Olho a rua
onde sempre estás.
Fogo aceso?
Indolente.
Sempre vou?
Tanto faz.
No deserto espreito
o sonho ausente.
E viver
no topo do mundo.
Mundo da rua.
Terra, vento,
tudo aguento nú,
no mundo da rua.
Aí está
quem te quer ter.
Flor do dia,
uma mão,
dever.
Dessa caravela beber
como água
o vinho a correr.
Tenho pouco
quero mais que fantasmas
de heróis abandonados
em terras de ninguém.
E viver no topo do mundo.
Mundo da rua.
Este espaço está reservado a textos de canções. Todos estes textos estão registados e a sua utilização para fins comerciais carece de autorização. Podem ser copiados e utilizados para outros efeitos, nomeadamente publicação em blogue, agradecendo-se, nesse caso, a referência autoral. A ideia é divertir.
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3 comentários:
gostei do poema
Nem sabia que escrevias letras para canções!! Ando mesmo a leste disto tudo. Queres musicar algum poema meu?! É só pedir...beijinhos.
gostei mesmo!
perfeito-vazio.blogspot.com
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