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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

TOPO DO MUNDO

Os dias não afogam
somos nós
a perdê-los ébrios,
irreais fins de vida.

Naquela rua
noutra esquina
gente nua
sombra esquiva.

Viver
no topo do mundo.
Mundo da rua.

Olho a rua
onde sempre estás.
Fogo aceso?
Indolente.
Sempre vou?
Tanto faz.
No deserto espreito
o sonho ausente.

E viver
no topo do mundo.
Mundo da rua.

Terra, vento,
tudo aguento nu,
no mundo da rua.

Aí está
quem te quer ter.
Flor do dia,
uma mão,
dever.
Dessa caravela beber
como água
o vinho a correr.

Tenho pouco
quero mais que fantasmas
de heróis abandonados
em terras de ninguém.

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