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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Palavras Ansiosas

Quando os amantes se entregam,
Nas noites claras de luar,
Quando os beijos se fazem ouvir,
Por entre o vento e o mar,
Sopram os risos mudos,
Entrelaçam-se as mãos,
Num esforço fatal
Entre o bem e o mal.

Quando as estradas se escapam,
Em miragens luminosas,
Quando a viagem termina,
Com palavras ansiosas,
Sopram os risos mudos,
Entrelaçam-se as mãos,
Num esforço fatal
Entre o bem e o mal.

Quando o cais é apenas mulher,
Que conhece as ruelas,
Quando os corpos apenas o são,
A memória esvai-se nelas.
Sopram os risos mudos,
Entrelaçam-se as mãos,
Apenas em esforço fatal
Entre o bem e o mal.

Sopram os ventos
As ondas no mar
Palavras tão só
Ansiosas.

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